Área de identificação
Código de referência
BR DFSTM 003-001-002-001-2395/1942
Título
Processo n. 2.395/1942
Data(s)
- 21/08/1942 a 22/06/1946 (Produção)
Nível de descrição
Processo.
Dimensão e suporte
Dimensão: 1.292 folhas; 3 volumes.
Suporte: papel.
Suporte: papel.
Área de contextualização
Nome do produtor
(11/09/1936 a 17/11/1945)
História administrativa
A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) abalou os ideais dos amantes do liberalismo, do progresso e do imperialismo. A necessidade de mudança era visível e duas propostas surgiram na Europa, a fim de acabar com a crise do modelo existente. A primeira foi criada ainda durante a Grande Guerra: na Rússia, Lênin e seus companheiros implementaram um modelo de sociedade baseado no pensamento de Marx. A segunda foi o fascismo, que se consolidou com a chegada de Mussolini ao poder, em 1922, na Itália, e com Hitler, em 1933, na Alemanha.
O Brasil não passou incólume a esses novos acontecimentos mundiais: o fascismo europeu é aderido pela Ação Integralista Brasileira (AIB). O marxismo é personalizado na Aliança Nacional Libertadora (ANL), que se fortalece com a adesão do Partido Comunista Brasileiro (PCB).
Na década de 1920, os militares se mantêm cada vez mais articulados, prova disso são o Movimento Tenentista e a Coluna Prestes. Em 1930, uma junta militar derruba o presidente Washington Luís e governa o Rio de Janeiro por dez dias até passar o poder a Getúlio Vargas.
Vargas, em 1932, enfrenta uma revolta constitucionalista em São Paulo. Em 1935, os comunistas tentam tomar o poder no Rio Grande do Norte, no Rio de Janeiro e em Recife. Após a tentativa de golpe por parte da esquerda, a justiça militar ganha um novo órgão: o Tribunal de Segurança Nacional.
Em 23 de novembro de 1935, no Rio Grande do Norte, se inicia uma tentativa de golpe por parte da esquerda: a Intentona Comunista. Natal é tomada pelos revolucionários e retomada pelo governo em quatro dias. Rebeliões se seguem no Rio de Janeiro e em Recife, resultando em mortes e no fracasso do movimento.
Acontecimentos extremos acarretam medidas extremas: em 11 de setembro de 1936, é criado o Tribunal de Segurança Nacional (TSN), pela Lei n. 244. Esse órgão da justiça militar passa a processar e julgar, em primeira instância, as pessoas acusadas de promover atividades contra a segurança externa do país e contra as instituições militares. Funcionou até 17 de novembro de 1945, quando foi extinto por meio da Lei Constitucional n. 14.
O Brasil não passou incólume a esses novos acontecimentos mundiais: o fascismo europeu é aderido pela Ação Integralista Brasileira (AIB). O marxismo é personalizado na Aliança Nacional Libertadora (ANL), que se fortalece com a adesão do Partido Comunista Brasileiro (PCB).
Na década de 1920, os militares se mantêm cada vez mais articulados, prova disso são o Movimento Tenentista e a Coluna Prestes. Em 1930, uma junta militar derruba o presidente Washington Luís e governa o Rio de Janeiro por dez dias até passar o poder a Getúlio Vargas.
Vargas, em 1932, enfrenta uma revolta constitucionalista em São Paulo. Em 1935, os comunistas tentam tomar o poder no Rio Grande do Norte, no Rio de Janeiro e em Recife. Após a tentativa de golpe por parte da esquerda, a justiça militar ganha um novo órgão: o Tribunal de Segurança Nacional.
Em 23 de novembro de 1935, no Rio Grande do Norte, se inicia uma tentativa de golpe por parte da esquerda: a Intentona Comunista. Natal é tomada pelos revolucionários e retomada pelo governo em quatro dias. Rebeliões se seguem no Rio de Janeiro e em Recife, resultando em mortes e no fracasso do movimento.
Acontecimentos extremos acarretam medidas extremas: em 11 de setembro de 1936, é criado o Tribunal de Segurança Nacional (TSN), pela Lei n. 244. Esse órgão da justiça militar passa a processar e julgar, em primeira instância, as pessoas acusadas de promover atividades contra a segurança externa do país e contra as instituições militares. Funcionou até 17 de novembro de 1945, quando foi extinto por meio da Lei Constitucional n. 14.
Nome do produtor
Entidade custodiadora
Histórico
Processo gerado no Tribunal de Segurança Nacional, em 21 de agosto de 1942, sob o número 2.395. O TSN julgou-se incompetente para conhecer do feito e o remeteu para a Justiça Militar, em 19 de outubro de 1942, recebendo a numeração 167 na 3ª Auditoria da 1ª Região Militar. Julgado em 29 de abril de 1943. Foi arquivado no Superior Tribunal Militar sob o n. 2.395, em 22 de junho de 1946.
Procedência
Área de conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo
Em 25 de julho de 1942, na cidade do Rio de Janeiro, Capital Federal, um grupo formado por civis e militares organizaram uma rede para aquisição de gasolina furtada dos depósitos do Ministério de Guerra, revendendo a proprietários de caminhões e automóveis particulares, que também sabiam do esquema de burle.
Avaliação, selecção e eliminação
Ingressos adicionais
Sistema de arranjo
Área de condições de acesso e uso
Condições de acesso
Sem restrição de acesso, dando-se preferência ao acesso on-line, caso este esteja disponível no sítio do Superior Tribunal Militar.
Caso não esteja, o documento poderá ser solicitado à Ouvidoria do STM por meio do link: <https://sei.stm.jus.br/controlador_externo.php?acao=ouvidoria&acao_origem=ouvidoria&id_orgao_acesso_externo=0 >.
Caso não esteja, o documento poderá ser solicitado à Ouvidoria do STM por meio do link: <https://sei.stm.jus.br/controlador_externo.php?acao=ouvidoria&acao_origem=ouvidoria&id_orgao_acesso_externo=0 >.
Condiçoes de reprodução
Sem restrição de reprodução, mediante autorização e compromisso de crédito.
Idioma do material
- português do Brasil
Script do material
- latim
Notas ao idioma e script
Instrumentos de descrição
Área de documentação associada
Existência e localização de originais
Existência e localização de cópias
Unidades de descrição relacionadas
Área de notas
Identificador(es) alternativos
Pontos de acesso
Pontos de acesso local
Pontos de acesso
- João de Matos Faro Júnior (Envolvido(a))
- David Auday (Envolvido(a))
- Domingos Cunha (Envolvido(a))
- Euclydes Lopes de Sousa (Envolvido(a))
- Emigídio Augusto Ferreira (Envolvido(a))
- Eugênio Pinheiro (Envolvido(a))
- Francisco Marques da Costa (Envolvido(a))
- Gilberto Dias Ferreira (Envolvido(a))
- João Henrique da Silva (Envolvido(a))
- José Alarico Coelho Cintra (Envolvido(a))
- José da Silva Guimarães (Envolvido(a))
- José Herzog (Envolvido(a))
- Joaquim Cassiano da Silva (Envolvido(a))
- Caetano Pinto da Silva (Envolvido(a))
- João Gomes de Santana (Envolvido(a))
- Luiz Plácido (Envolvido(a))
- Manuel Faustino Pereira (Envolvido(a))
- Oswaldo Gonçalves Pinheiro (Envolvido(a))
- Rafael Evilásio de Oliveira (Envolvido(a))
- Theóphilo Badin (Envolvido(a))
- Ventura Ferreira Lopes (Envolvido(a))
- Tribunal de Segurança Nacional (Produtor)
- Coleção inscrita no Registro Nacional do Brasil do Programa Memória do Mundo - MoW, da UNESCO, em 2017 (Coleção)
- 3ª Auditoria do Exército da 1ª Região Militar (RJ, ES) (Produtor)
- Evandro Lins e Silva (Advogado(a))
- Ladislau Godofredo Dias Carneiro Neto (Advogado(a))
- Pedro de Oliveira Braga (Advogado(a))
- João Romeiro Neto (Advogado(a))
- Jorge Severiano Ribeiro (Advogado(a))
- João Scharbel (Advogado(a))
- Hugo Severiano Ribeiro (Advogado(a))
- Filigonio Bastos de Barros Lima Júnior (Advogado(a))
- Francisco Azevedo Vianna (Advogado(a))
- Ananias Niesi (Advogado(a))
- O. D. Rego Monteiro (Advogado(a))
- Luiz Raymundo de Lyra Tavares (Advogado(a))
- Silvio Ernesto Cochiarelli (Advogado(a))
- Carlos de Medeiros Jansen Ferreira (Advogado(a))
- Waldemar Medrado Dias* (Advogado(a))
- João Romeiro Neto* (Advogado(a))
- Alcides de Barros Paiva (Advogado(a))
- Dias Carneiro Neto (Advogado(a))
- Raul Lins e Silva Filho (Advogado(a))
- Antônio Augusto Dias (Envolvido(a))
- Antônio Ayres (Envolvido(a))
- Antônio Fialho do Amaral (Envolvido(a))
- Ary Vaz da Costa (Envolvido(a))
- Arnaldo Oliveira Ribeiro (Envolvido(a))
- Alínio Tavares Ferreira de Salles (Envolvido(a))
- Adolpho Bloch (Envolvido(a))
- Belmiro Cruz (Envolvido(a))
Pontos de acesso gênero
Área de controle da descrição
Identificador da instituição
Superior Tribunal Militar
Idioma(s)
- português do Brasil
Sistema(s) de escrita(s)
- latim