Recurso Criminal n. 2.747/1943

Recurso Criminal n. 2.747/1943

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Reference code

BR DFSTM 002-002-002-005-002-2747/1943

Title

Recurso Criminal n. 2.747/1943

Date(s)

  • 14/04/1943 a 04/10/1943 (Creation)

Level of description

File

Extent and medium

Dimensão: 106 folhas; 1 volume.
Suporte: papel.

Context area

Name of creator

(1934 a 1969)

Administrative history

Name of creator

(24/02/1891 a 18/09/1946)

Administrative history

Com o advento da República, deu-se a extinção do Conselho Supremo Militar e de Justiça. A Carta republicana de 1891 não inseriu, no título destinado ao Poder Judiciário, nenhuma referência à Justiça Militar, apenas prevendo, em seu artigo 77, foro especial para os crimes militares de terra e mar, preconizando a existência do Supremo Tribunal Militar e dos Conselhos destinados ao julgamento de delitos.
Segundo Bastos (1981), até 1893, a presidência do Conselho era exercida pelo chefe de Estado. Assim, pela presidência passaram o príncipe regente Dom João, os imperadores Pedro I e Pedro II e os marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto.
Em 18 de junho de 1893, pelo Decreto Legislativo nº 149, foi regulamentado o Supremo Tribunal Militar, com a composição de quinze ministros, sendo quatro da Armada, oito do Exército e três togados. Também foi regulado, pelo mesmo decreto, o exercício da presidência do Tribunal, que coube ao "general" mais graduado que dele fizesse parte.
O Decreto nº 14.450, de 30 de outubro de 1920, que instituiu o Código de Organização Judiciária e o Processo Militar, reduziu a nove o número de ministros do Supremo Tribunal Militar, sendo dois da Armada, três do Exército e quatro togados, estes escolhidos entre os auditores de segunda entrância ou entre bacharéis em direito com seis anos de prática, de preferência magistrados. O mesmo decreto inovou ao prescrever a eleição do presidente e do vice-presidente da Corte. Em 1926, ocorreu nova alteração pelo Decreto nº 17.231-A, que instituiu o Código de Justiça Militar, aumentando o número de ministros para dez, agora três do Exército, dois da Armada e cinco entre magistrados e bacharéis em direito.
Foi a Constituição de 1934 que atribuiu ao Supremo Tribunal Militar o status de órgão do Poder Judiciário. Com isso, foi eliminada a competência administrativa, mantendo-se a função jurisdicional. Permaneceu, todavia, na esfera infraconstitucional o disciplinamento de sua estrutura e funcionamento. Nesse mesmo ano, o número de ministros foi, mais uma vez, aumentado, passando a onze (Decreto nº 24.803, de 14 de julho): quatro tirados entre os generais efetivos do Exército e três dentre os da Armada, e quatro civis, sendo três tirados entre os auditores e um entre os cidadãos de notável saber especializado em ciências sociais.
A criação do Ministério da Aeronáutica, em 1941, exigiu nova modificação na estrutura do Supremo Tribunal Militar para inclusão de integrantes daquela Força. O Decreto-Lei nº 4.235, de 6 de abril de 1942, manteve em onze o número de membros, sendo três do Exército, dois da Armada, dois da Aeronáutica e quatro civis.
Com a Carta Magna de 1946 e a redemocratização do Brasil após o Estado Novo, nasce o Superior Tribunal Militar, que teve importantíssima atuação durante a Revolução de 1964.

Archival history

Autuado na 2ª Auditoria da Marinha da 1ª Circunscrição Judiciária Militar, no Rio de Janeiro, como Inquérito Policial Militar n. 2.351, em 14/04/1943, e mandado arquivar pelo Juiz-Auditor, em 14 de maio de 1943. Recorrido ao Supremo Tribunal Militar como Recurso Criminal n. 2.747, de 02/06/1943, e julgado em 23/06/1943. Arquivado no Supremo Tribunal Militar, sob o mesmo número, em 04/10/1943.

Immediate source of acquisition or transfer

Content and structure area

Scope and content

Inquérito policial militar instaurado para apurar o motivo por que o Capitão Euclydes de Almeida Basilio, Comandante do navio mercante nacional "Affonso Pena", que, deixando o porto de Recife em 27 de fevereiro de 1943, abandonou o comboio a que estava incorporado e seguiu para o sul, no que acabou sendo torpedeado e afundado por um submarino nas alturas dos Abrolhos no dia 2 de março.

Appraisal, destruction and scheduling

Accruals

System of arrangement

Conditions of access and use area

Conditions governing access

Sem restrição de acesso, dando-se preferência ao acesso on-line, caso este esteja disponível no sítio do Superior Tribunal Militar.
Caso não esteja, o documento poderá ser solicitado à Ouvidoria do STM por meio do link: <https://sei.stm.jus.br/controlador_externo.php?acao=ouvidoria&acao_origem=ouvidoria&id_orgao_acesso_externo=0>.

Conditions governing reproduction

Sem restrição de reprodução, mediante autorização e compromisso de crédito.

Language of material

  • Latin
  • Brazilian Portuguese

Script of material

  • Latin

Language and script notes

Finding aids

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Existence and location of originals

Arquivo do STM, acervo de Recursos Criminais, Caixa 60, processo n. 2.747.

Existence and location of copies

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Note

Em 27 de fevereiro de 1943, o navio mercante nacional "Affonso Pena" deixou o porto de Recife, juntamente com três outros navios nacionais mercantes e um cargueiro inglês, constituindo o trem do comboio que vinha escoltado pelo cruzador "Baía", o N.M. "Cabedelo" e o C.S. "Gurupi", sob o comando do primeiro, todos da Marinha de Guerra brasileira, vindo o dito comboio fazer junção, no dia 28 de fevereiro, com outro trem de navios de nacionalidade aliada, passando o conjunto a constituir um único comboio, sob a mesma escolta. No dia seguinte, 1º de março, o "Afonso Pena", sem escolta e desmembrado do resto do comboio, decidiu seguir para o sul, quando, no dia 2 de março, nas alturas dos Abrolhos, foi torpedeado e afundado por um submarino.

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Institution identifier

Superior Tribunal Militar

Language(s)

  • Brazilian Portuguese

Script(s)

  • Latin

Archivist's note

Consultou-se o tópico "Navios brasileiros afundados na Segunda Guerra Mundial" na Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Navios_brasileiros_afundados_na_Segunda_Guerra_Mundial>. Acesso em: 20 out. 2017.

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